Sob ataque do narcotráfico, em crise econômica e emergência declarada em 7 províncias e na capital, Equador vota hoje no segundo turno das eleições presidenciais

Neste domingo, 13 de abril de 2025, o Equador vai às urnas para o segundo turno das eleições presidenciais, escolhendo entre o atual presidente Daniel Noboa, de centro-direita, e a candidata de esquerda Luisa González, representante do movimento Revolução Cidadã.​


As pesquisas indicam empate técnico entre os dois candidatos, refletindo uma sociedade polarizada.

Há forte e crescente violência associada ao narcotráfico e crise econômica que afeta a estabilidade do país.​


Daniel Noboa, que assumiu a presidência em 2023, busca a reeleição com propostas focadas em segurança pública, desenvolvimento econômico sustentável e melhorias nos serviços sociais.

Luisa González, por sua vez, propõe um governo com maior intervenção estatal na economia, renegociação da dívida pública e fortalecimento da indústria nacional.

Ela defende programa de renda básica universal e reformas.


A eleição ocorre sob estado de exceção decretado por Noboa em sete províncias e na capital Quito, como resposta à escalada da violência.

A votação é considerada crucial para definir o rumo político do Equador nos próximos anos.