Nova autópsia de Juliana deve acontecer no Rio, na manhã desta quarta-feira. Voo doméstico foi em avião da FAB

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi trazido da Indonésia ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (1º).

A urna funerária desembarcou primeiramente em São Paulo e foi encaminhada de avião da Força Aérea Brasileira ao Aeroporto do Galeão.

Após ser recebida pela Advocacia-Geral da União, seguiu para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto.

A decisão por uma nova autópsia foi motivada por questionamentos da família sobre o momento e as circunstâncias da morte, ocorrida durante uma queda no vulcão Rinjani, na Indonésia, em 20 de junho.

A Defensoria Pública da União acionou o Judiciário para garantir o exame em território nacional.

O laudo inicial feito em Bali indicou que Juliana sofreu forte hemorragia interna e fraturas graves, com morte estimada entre 20 minutos e 12 horas após o acidente.

A autópsia brasileira deve confirmar com mais precisão causa, hora do falecimento e possíveis falhas no socorro.

A Polícia Federal e peritos da União acompanharão os procedimentos no IML, conforme acordo firmado em audiência entre DPU, AGU e governo do Rio.

A expectativa é que o exame ocorra na manhã desta quarta-feira (2).